Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, enfrentou uma série de reveses. Sua Medida Provisória que restringia o uso do crédito de PIS/Cofins pelas empresas foi rejeitada e devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No mercado financeiro, o dólar atingiu a cotação de R$ 5,40, enquanto a Ibovespa caiu abaixo dos 120 mil pontos. Diante das contínuas derrotas, Haddad alterou sua abordagem, mencionando a intenção de revisar os gastos governamentais ainda neste ano.
Na esfera política, a Medida Provisória proposta por Haddad, que visava limitar o uso do crédito de PIS/Cofins pelas empresas (gerando uma arrecadação adicional de R$ 29 bilhões para a União), foi recusada e devolvida por Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e membro do PSD-MG. No mercado financeiro, o dólar alcançou R$ 5,40 e a Ibovespa recuou para menos de 120 mil pontos. Após uma série de derrotas, Haddad mudou seu discurso e, nesta quinta-feira (13), anunciou planos para revisar os gastos do governo ainda este ano. Neste contexto, Natuza Nery conversa com Bráulio Borges, pesquisador da FGV-Ibre e economista da LCA, que explica a situação econômica do país. Apesar de bons resultados em crescimento, emprego e controle da inflação, o ministério da Fazenda enfrenta desafios no controle fiscal e recebe críticas internas. Borges também argumenta sobre a necessidade de um ajuste fiscal que combine aumento de receitas com a redução e a melhoria da qualidade dos gastos.